sábado, novembro 12, 2011

Há vampiros

Poderia parafrasear o ditado espanhol: não creio em bruxas, mas que elas existem, existem.
E os vampiros existem. Não sugam sangue. Sugam a felicidade alheia, invejam a paz dos outros, espalham veneno por maldade ou por doença. Não se conformam com pessoas que não sofrem quando aquelas acham que essas deveriam. São vampiros. Os vampiros são pessoas infelizes, que não aceitam a felicidade alheia. Envenenam todos que dela se aproximam. Começam por desunir a própria família, a infernizá-las levando-os a se distanciar. Depois sabotam, conscientes ou não, a vida de outras pessoas próximas.
No geral, amam exageradamente dinheiro. E o dinheiro não é Deus, como os vampiros o veneram. Se fosse, não precisaríamos lavar as mãos ao tocá-lo. Lavamos porque o dinheiro é sujo, é nojento. É preciso mantê-lo no seu lugar, na distância devida, recebendo o tratamento que merece. Necessário, sim, mas não o mais importante. Os vampiros são cegos diante do dinheiro.
Cruzei recentemente com um deles. Tome cuidado. Procure identificar os vampiros, depois, afaste-se deles. E alerte todos os que puder sobre a influência maléfica dessas criaturas. Os vampiros existem, sim, e estão entre nós.

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