sexta-feira, dezembro 30, 2011

Meu País...

Em respeito aos meus cabelos brancos, confesso que nunca havia visto meu País de cabeça erguida diante do mundo. Hoje, o brasileiro não sofre mais o complexo de vira-latas, como disse certa vez Nelson Rodrigues, originalmente se referindo ao trauma sofrido pelos brasileiros em 1950, quando a Seleção Brasileira foi derrotada pela Seleção Uruguaia de Futebol na final da Copa do Mundo em pleno Maracanã. O Brasil só teria se recuperado do choque (ao menos no campo futebolístico) em 1958, quando ganhou a Copa do Mundo pela primeira vez.
Hoje o Brasil é um País respeitado no mundo e recentemente promovido a sexta economia do planeta, superando até a Inglaterra. Luiz Inácio Lula da Silva, o principal responsável por essa fantástica evolução, governou o País de janeiro de 2003 a janeiro de 2011, tirando mais de 50 milhões de brasileiros da miséria.
A crise econômica de 2008 atingiu duramente os países ricos, mas o Brasil, graças à sua estabilidade, logrou atravessá-la e sair dela com consequências bastante pequenas, o que conquistou a admiração do mundo todo. Adversários políticos lançaram ataques sucessivos ao governo Lula, mas só atingiram figuras importantes do Partido dos Trabalhadores, sem sequer arranhar a sólida popularidade do Presidente.
Foi impressionante ver o mapa da votação para Presidente nas eleições de 2006, quando Lula se elegeu para seu segundo mandato consecutivo. Os Estados brasileiros que votaram em massa no Lula foram marcados em vermelho, e os que votaram em José Serra, em azul. Só o sul rico votou em Serra. Todos os Estados do nordeste, norte (com exceção de Roraima) e centro-oeste eram rubros.
O Brasil estava em pé, de cabeça erguida ante a admiração do mundo. Nunca havia visto isso em meus quase sessenta anos de vida. Nem acreditava que um dia testemunharia isso. Como disse Barack Obama: Lula é o cara!

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Os pássaros

No meu quintal, há duas árvores que se destacam: um hibisco e uma amoreira. Sim, eu tenho um quintal. Há mais vegetação. Há poucos meses, a amoreira estava carregada de frutos, tanto que um galho curvou-se e chegou a quebrar com o peso. Comi amoras, muitas. E os pássaros? Uma festa. Todas as manhãs e tardes, eles estão lá, aos bandos. A cantoria é tanta que, às vezes, alguém em casa grita: cala a boca, passarada! Mas todos nós adoramos.

As amoras se acabaram mas, mesmo assim cuidamos em alimentá-los com quirera e pão torrado e moído para que eles voltem, para que eles fiquem. E os pássaros continuam a vir todos os dias, em bandos de vinte ou trinta. No meio da barulhada, sempre há um canto novo, diferente, agradável. A rama é tanta que não dá para ver direito quem é o dono de tão belo canto. Sim, eu tenho um quintal onde cantam os pássaros.
Pelo alimento que oferecemos e pela sua liberdade que respeitamos, eles recompensam: cantam para nós todos os dias. Deus existe!