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O homem que pediu perdão ao sapo
A cada época eu nutria interesses específicos. Garoto, fui cientista com direito a laboratório, a operar sapos (coitados!, peço perdão a eles), a fazer foguetes, a tentar fazer nitroglicerina... Depois vieram os mistérios da Teosofia, Yoga, Magia, Budismo Zen... Passei para a política, vesti camisa e carreguei bandeiras.
Ocupações? Muitas: projecionista de cine, segurança ferroviário, balconista de bar, agente da Receita em Congonhas, trabalhei na Cetesb e em assessorias de imprensa. E o acaso me levou ao Jornalismo: segurança ferroviário, um colega empolgado com armas incutiu em mim a necessidade de ter uma. Cedi. Pouco depois, ele veio com uma câmara fotográfica muito antiga. A lente era Zeiss, a melhor... Foi o momento mágico na minha vida: troquei a arma pela câmara. Ele deve ter pensado: “Que otário!” Aí, fui dos cursos de fotografia para os jornais... E fui estudar Jornalismo. Até hoje não precisei de armas...
Se antes dava meus “pitacos” nas coisas da minha Franco da Rocha, SP, desanimei e me fiz niilista . Eu, que escrevia artigos opinando, criticando, sugerindo, me calei. “De tanto ver triunfar nulidades”, a gente fica assim...
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